Home / Artigos / Seu smartphone te espiona? Conheça mais sobre a coleta de dados e seus direitos

Seu smartphone te espiona? Conheça mais sobre a coleta de dados e seus direitos

with Sem comentários

Os smartphones ultrapassaram barreiras de comunicação e passaram a representar uma ferramenta indispensável no cotidiano de consumidores e empresas. De um lado, facilitando a comunicação, fornecendo acesso à informação e até mesmo monitorando nossa saúde, a depender dos aplicativos que baixamos. Por outro lado, há uma preocupação crescente sobre os seus direitos na coleta de dados por parte desses dispositivos e como fica a nossa privacidade.

É fato que os smartphones coletam uma grande quantidade de dados sobre nós. Muitos deles, com nosso consentimento. Desde informações básicas, como contatos e histórico de chamadas, até detalhes mais sensíveis, como localização e preferências de pesquisa, esses dispositivos estão constantemente reunindo informações sobre nossas atividades. Reunindo e alimentando nossas informações.

Mas até que ponto essa coleta de dados é legítima e quais são os direitos dos consumidores? É essencial entender que, ao usar um smartphone, estamos abrindo portas para coleta de alguns dados para que o dispositivo funcione corretamente. Entretanto, temos que ser informados sobre os usos e os limites para o que as empresas podem fazer com essas informações e como devem proteger a nossa privacidade, minimizando riscos.

Coleta de dados e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Uma das principais preocupações é o compartilhamento de dados com terceiros, como empresas de publicidade ou parceiros comerciais. Muitas vezes, os consumidores não têm conhecimento completo sobre como seus dados estão sendo captados, usados e compartilhados. Isso quer dizer que há violação do princípio da transparência, estabelecido na LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

De fato, existem medidas que precisamos tomar para proteger nossa privacidade e garantir que nossos dados sejam tratados de maneira adequada. Isso inclui revisar e ajustar as configurações de privacidade do dispositivo, limitar o acesso de aplicativos a certas informações e optar por serviços que priorizem a privacidade.

Precisamos aprender a fazer como quando saímos de casa: fechar as portas e só as abrirmos quando e para quem quisermos. Ao menos, precisamos tentar proteger essas portas virtuais.

Precisamos conhecer os riscos e as medidas que podem tomar para proteger nossas informações e nossa privacidade. Ao mesmo tempo, é importante que as empresas assumam a responsabilidade de proteger os dados dos titulares e respeitar seus direitos. Somente assim poderemos garantir um equilíbrio saudável entre a conveniência da tecnologia e a privacidade dos indivíduos.

 

por Flávio Henrique Caetano de Paula Maimone

Disponível em: www.olondrinense.com.br